Dólar sobe, bate R$5,87 e atinge 2º maior valor da história
- japamm
- 1 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
A moeda atingiu seu 2º maior valor nominal da história, ficando atrás apenas do recorde de 13 de maio de 2020, durante a pandemia de covid-19.

O dólar disparou nesta sexta-feira no Brasil, encerrando o dia com a maior cotação em quase quatro anos e meio. A moeda norte-americana alcançou seu segundo maior valor nominal da história, ficando atrás apenas de 13 de maio de 2020, durante a pandemia de Covid-19. A alta reflete a busca dos investidores por proteção, diante de incertezas sobre a política fiscal do governo Lula e preocupações com a possibilidade de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA.
No final da tarde, o dólar superou R$ 5,86, impulsionado por temores fiscais, novos dados da economia brasileira e expectativas em torno das eleições presidenciais e decisões de política monetária nos próximos dias. Após uma breve queda pela manhã, com a divulgação de dados de emprego fracos nos EUA, a moeda voltou a subir. O dólar à vista fechou em alta de 1,53%, a R$ 5,8699, marcando o maior valor desde maio de 2020. Na semana, a moeda acumulou elevação de 2,86%.
Cotação do Dólar
Dólar Comercial Compra: R$ 5,869 Venda: R$ 5,870
Dólar Turismo Compra: R$ 5,879 Venda: R$ 6,059
Movimento do Dólar
Pela manhã, a moeda havia recuado após a divulgação do relatório de empregos dos EUA, que mostrou a criação de apenas 12.000 postos de trabalho em outubro, abaixo das expectativas. A queda, no entanto, foi temporária. Ao longo do dia, o dólar subiu novamente, impulsionado pela falta de sinais concretos de cortes de gastos do governo Lula, além da incerteza sobre as eleições nos EUA.
O especialista em mercado de capitais Christian Iarussi destacou que o atraso na divulgação do pacote fiscal brasileiro, junto com a viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Europa, aumentou a incerteza entre investidores.
As expectativas também se voltam para uma sequência de eventos importantes na próxima semana: as eleições nos EUA na terça-feira, a reunião do Banco Central do Brasil sobre juros na quarta-feira e a decisão do Federal Reserve na quinta-feira.
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